sábado, 31 de janeiro de 2009

REPORTAGEM DO JORNAL CANDEIA


PROFESSSOR ANTONIO BAYLÃO FILHO

RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS DO JORNAL CANDEIA DE 31 DE JANEIRO DE 2009

1- Como você prevê o relacionamento com os vereadores da oposição e da situação?
R- O relacionamento entre os vereadores da oposição está bem definido. Já estivemos reunidos e ficou acertado que votaremos conjuntamente nas sessões da Câmara, a partir de consenso previamente definidos. Quanto às ações diárias dos vereadores, serão respeitadas as individualidades.
Com relação aos vereadores da situação, só tive um momento de negociação, ou seja, para composição da Mesa da Câmara. O diálogo fluiu sem dificuldades e, sem demora, chegamos a um consenso, onde ambas as partes ficaram satisfeitas e cientes de que conseguiram o melhor diante da realidade que se apresentava.
É sempre desta forma que pretendo me relacionar com os vereadores: se da oposição, buscar a unidade. Com a situação, manter o diálogo, o respeito e tentar chegar a um consenso.

2- Qual será o seu primeiro projeto a ser encaminhado para a votação no Legislativo?
R- O primeiro projeto está relacionado ao auxilio transporte para os estudantes. Contudo, a administração vem sinalizando que está elaborando um projeto para pagar parte dos custos com o transporte escolar dos universitários. Por isso, minha idéia é aguardar e estudar sua viabilidade. Outro projeto que estou trabalhando, conjuntamente com outro vereador e com líderes da Comunidade Negra e já está avançado, diz respeito ao meu apoio à idéia desta entidade de lutar para conseguir um local para a construção de um Centro de Referência da Cultura Afro, em Bariri. Inicialmente, consiste na locação de uma casa e, depois, de um terreno para a construção do Centro. Entre tantas outras idéias de projetos que tenho, essas duas já estão fluindo, talvez até motivadas pelas expectativas dos setores interessados. O vereador deve estar sempre em sintonia com os setores da população que reivindicam melhorias para a comunidade.

3- Como representante da população, o que identifica como as principais carências de nosso município que precisam ter a atenção do poder público?
R- A principal carência de nossa cidade está ligada à saúde. Urgentemente, o Poder Público municipal tem que se empenhar ao máximo, buscando a contratação de médicos com diferentes especialidades, reestruturar a rede de saúde com a informatização, descentralizar as entregas de remédios e sem a necessidade de ter conversas com determinadas pessoas (principalmente políticos!) para a entrega de medicamentos, melhorar o atendimento aos idosos, por meio de um centro geriátrico e ampliação do médico da família.
Na seqüência, outra carência que atinge a qualidade de vida da nossa gente é a falta de moradia. É preciso que a administração municipal faça um levantamento estatístico de famílias que não têm a casa própria e que também vivem com uma renda familiar que inviabiliza o financiamento pelo banco. Para estas famílias, é preciso construir casas populares pelo sistema CDHU.
E uma terceira carência, que não pode ficar sem nossa observação e que é essencial para a qualidade de vida, está relacionada ao emprego. Nossa cidade concentra uma grande quantidade de subempregos, como prestadores de serviço em micro fábricas de fundo de quintal, catadores de papel e de matérias recicláveis, etc. As pessoas que conseguem a formação profissional vivem a sina de ter que trabalhar em outros municípios. Nessa questão, a solução vem principalmente pela via do capital privado. Mesmo estando num sistema capitalista, o capital, apesar de ser particular, tem a função social de produzir, gerar emprego e renda para muitas pessoas. Quanto ao poder público, deve contribuir investindo na melhoria e construção de um novo distrito industrial, construir barracões para instalação de novas empresas e incentivar a constituição de associações de produtores, prestadores de serviço e catadores de papéis e materiais recicláveis, etc.

4- Quais as suas expectativas para a primeira sessão da Câmara?
R- Procuro encarar com tranqüilidade, como sendo parte do processo do trabalho do vereador. Mas, como é a primeira em que vou atuar efetivamente, estou ansioso, devido ao fato de ser na sessão da Câmara que o vereador externa suas idéias em relação aos projetos e a tudo o que vem ocorrendo na cidade e que diz respeito à prefeitura e à população. O Legislativo é apenas um dos instrumentos de cidadania, junto com o Executivo e Judiciário. Ninguém é dono de nenhum desses poderes, mas o exercemos sempre em nome do povo, que é nosso patrão e a quem representamos. Enquanto estiver no Legislativo, não quero que o mandato Câmara que participar. de vereador seja meu, mas de quem me colocou lá para ser seu representante, para legislar e para fiscalizar. Nunca quero sessão de esquecer disso, da primeira até a última

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