quarta-feira, 11 de março de 2009

OS VEREADORES DA OPOSIÇÃO SUBIRAM O TOM DAS CRÍTICAS DURANTE PALAVRA LIVRE




Os vereadores da oposição subiram o tom das críticas durante a Palavra Livre, na sessão de Câmara realizada segunda-feira, 03. Três deles fizeram uso da palavra: Antonio Baylão Filho (PT), Edcarlos Pereira dos Santos (PV) e Tomas Edson Paulino (PSDC). A vereadora Ducelina Aparecida Rodrigues Masson (PMDB) foi a única integrante da bancada da situação a participar da Palavra Livre. Mais uma vez, a apreensão de medicamentos na oficina do vereador Clóvis Roberto Bueno (PSDB), presidente do Legislativo, pela Polícia Civil, dominou o debate. Os pronunciamentos dividiram o público presente à sessão. As manifestações ruidosas interromperam várias vezes as falas dos vereadores. Uma rádio local transmitiu a sessão e conforme os ânimos foram se exaltando o número de público aumentava. A sala ficou repleta. Em algumas ocasiões os manifestantes confrontaram-se, mesmo durante os discursos.
O vereador Baylão afirmou que durante a campanha eleitoral cansou de ouvir que seu grupo político não ganharia a eleição porque disputava com a “máquina administrativa”. “Eu rebatia e dizia que o jogo eleitoral é justo”.Comentou que após os últimos acontecimentos passou a duvidar de sua própria crença. Afirmou que ao ler nos jornais as acusações que pesam sobre Clovinho, que falam de entrega de medicamentos em troca de votos, indagou: “será que a máquina de fato funcionou?”. Defendeu com veemência a apuração dos fatos pela Câmara. “Esta casa não pode se omitir e deve criar comissão processante. Vamos deixar para quem apurar?”, comentou.Lembrou que Clovinho não é um político isolado e que há 16 anos pertence a um grupo político. “O que está acontecendo não envolve só a sua pessoa. Há por trás uma estrutura querendo se manter no poder, utilizando o poder da máquina”, afirmou. Lembrou que as denúncias de corrupção proliferam no país e que a Justiça Eleitoral está empenhada em combater. “Aqui também não vai demorar para tudo vir abaixo”, concluiu.
Fonte: Jornal CandeiaOposição eleva o tom das críticas

sábado, 7 de março de 2009

OPOSIÇÃO COBRA CRITÉRIO PARA REPASSE AOS UNIVERSITÁRIOS


Os vereadores aprovaram por unanimidade projeto de lei do Executivo que institui auxílio pecuniário para transporte de estudantes universitários que residem em Bariri e freqüentam cursos pré-vestibulares, universitários, técnicos e profissionalizantes em cidades vizinhas como Barra Bonita, Bauru, Ibitinga, Jaú, e Pederneiras.Em plenário, os vereadores da oposição criticaram o que consideram falta de critérios para que o repasse aconteça. Para eles, o projeto “é válido, mas vazio”. De acordo com a matéria, o benefício atinge somente alunos que residem no município e que estudem em escolas nas cidades de Barra Bonita (R$ 80), Bauru (R$ 90), Ibitinga (R$ 60), Jaú (R$ 60) e Pederneiras (R$ 60). Segundo o prefeito, os valores repassados foram calculados de acordo com a distância. Serão nove parcelas durante o ano (de março até novembro). Se houver curso idêntico em Bariri, o estudante não terá direito ao repasse.Em plenário, vereadores como Sidnei Fanti (PTB), Dulcelina Aparecida Rodrigues Masson e Ricardo Prearo (DEM), integrantes da bancada da situação, enalteceram a iniciativa do prefeito Benedito Senafonde Mazoti (PSDB). Os três destacaram o fato de o grupo político estar cumprindo “compromisso assumido” em campanha.
Projeto vago
Para os vereadores da oposição o projeto carece de critérios definidos de repasse. Também criticaram o fato da bancada da situação assumir para si a autoria do benefício. O vereador Antonio Baylão Filho (PT) argumentou que esta foi uma proposta de quase todos que participaram da campanha eleitoral.Em sua opinião, o grupo que integra atual administração municipal estava em dívida com os universitários. Opinou que, diferente do que afirma os vereadores da bancada da situação, os compromissos de campanha não estão sendo cumpridos já que o montante prometido – segundo o vereador, entre 60 a 70% dos gastos com transportes – não estava sendo contemplado. Citou cifras que a seu ver comprovam que o auxílio atende pouco mais de 50% do transporte. Afirmou que o candidato que apoiou na eleição projetava gastar cerca de 800 mil reais para este auxílio. Baylão falou ainda que cabe ao Legislativo normatizar as leis. Afirmou que é atribuição dos vereadores definirem como o dinheiro deve ser entregue aos estudantes. E reclamou que as normas anunciadas pelo prefeito não constam da lei. Finalmente cobrou a definição de uma contrapartida dos estudantes, frente ao benefício que irão receber. O vereador do PT disse que chegou a elaborar uma emenda prevendo normas de repasse, mas não protocolou.
Fonte: Jornal Candeia - Rosana Acçolini